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8.29.2017

Mais brasileiros das classes C e D estão se formando no ensino superior



Estudo do Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior, lançado nesta segunda-feira (28), traz panorama sobre a educação superior no Brasil

Número total de concluintes de cursos presenciais nas faculdades do Brasil aumentou de 9,3% de 2014 a 2015

A proporção de alunos concluintes no ensino superior em faculdades privadas nas faixas de renda inferiores a três salários mínimos e de jovens pertencentes as classes C e D cresceu, de acordo com levantamento do Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp).

O aumento do número de formandos nas faculdades chegou a 4,7 pontos percentuais na faixa com renda familiar de até 1,5 salário mínimo, ou seja, 13,5% dos formados, e de 3,4 pontos percentuais na faixa entre 1,5 e 3 salários mínimos, o que representa 26,8%, a maior parcela dos concluintes do ensino superior.

Para o diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, as politicas públicos dos últimos anos motivaram esse aumento. “A ampliação da oferta pela rede privada e os programas sociais, principalmente o Fies [Fundo de Financiamento Estudantil], trouxe realmente uma classe nova, que é a classe C, para dentro do ensino superior, e você já tem os primeiros reflexos, quando os dados de 2013, 2014 e 2015”, destaca.

Segundo Capelato, o crescimento econômico do início da década também foi um fator determinante. “Junto a isso, a economia vinha num crescente, e a classe C, em ascendência, de forma que essas pessoas começaram a ingressar no ensino superior”.

Os dados do “Mapa do Ensino Superior no Brasil 2017”, lançado nesta segunda-feira (28) pelo Semesp também mostra que o número total de concluintes de cursos presenciais no Brasil aumentou de 9,3% de 2014 a 2015 (eram 841 mil e passaram a 919 mil em 2015), e o número total de concluintes nos cursos a distância cresceu 23% de 2014 a 2015 (eram 190 mil e passaram a 234 mil).

Desenvolvido desde 2011, o mapa retrata o panorama do ensino superior brasileiro em 2015 (período mais recente disponível), comparando os dados estatísticos com os da edição anterior.

Cursos mais procurados

O estudo revela que os cursos mais procurados pelos estudantes, por faixa etária, nas instituições de ensino superior privado no Brasil em 2015 foram os presenciais de direito (765 mil matrículas), administração (506 mil) e engenharia civil (300 mil).

No mesmo período, se for considerada a faixa etária até 24 anos, os mais procurados foram direito, administração e engenharia civil. Já na faixa etária de 25 a 44 anos, os cursos presenciais mais buscados foram direito, administração e enfermagem e, na faixa etária acima de 45 anos, os preferidos foram direito, pedagogia e psicologia.

Nos cursos presenciais, a maioria dos alunos matriculados (52,3%) está na faixa etária de 19 a 24 anos – na rede pública, o percentual é de 57,8% e, na rede privada, de 50,1%. A faixa de 25 a 29 anos também contempla um número considerável de alunos, chegando a 20%.

A evolução das matrículas nos cursos de nível superior a distância registrou, de 2009 a 2015, crescimento de 66%, com aumento de 90% na rede privada e uma queda de 26% na rede pública. No período de 2014 a 2015, o crescimento na rede privada chegou a 5,2% (1,20 milhão de matrículas para 1,26 milhão). Já na rede pública ocorreu uma queda de 7,9% nas matrículas (eram 139 mil em 2014 e reduziram para 128 mil em 2015).

O diretor executivo do Semesp considera restritivo o acesso à universidade pública gratuita. “Além das pouquíssimas vagas, só conseguem concorrer aqueles que estudaram nas melhores escolas no ensino básico, ou seja, no ensino particular. Isso é contraditório, quer dizer que aqueles que estudaram em escola particular no ensino básico conseguem acessar a universidade pública gratuita e aqueles que estudaram no ensino público acabam tendo que frequentar a faculdade paga”, lamenta Capelato.

Taxa de evasão

A pesquisa mostra que, desde 2010, a taxa de evasão no ensino superior está em crescimento. "Em 2015, a taxa de evasão dos cursos presenciais no País atingiu o índice de 28,6% na rede privada e 18,4% na rede pública. Nos cursos EAD, no mesmo ano, o índice chegou a 34,2% na rede privada e 28,7% na pública", aponta o estudo.

Empregabilidade

Segundo o estudo, a empregabilidade está aumentando entre os que têm ensino superior completo. De 2014 a 2015, os postos de trabalho para quem tem curso superior cresceram 1,5%, chegando a 9,7 milhões de empregos em 2015. No ensino médio, o crescimento chegou a apenas 1% e, no ensino fundamental, houve uma queda de 3% na empregabilidade.

Para Capelato, quem tem um diploma de ensino superior nas mãos tem mais chances no mercado de trabalho. “No momento de boom econômico, quem tem escolaridade superior é o que mais consegue emprego e aumento no salário. E, em momento de crise, é o que menos sofre com desemprego.”

De acordo com dados da Associação Brasileira de Estágios (Abres), em 2015, o número de estagiários no Brasil chegou a 1 milhão, sendo 260 mil com ensino médio completo ou ensino técnico completo e 740 mil, do nível superior. Segundo a associação, esse dado mostra que apenas 2,7% dos alunos matriculados no ensino médio e técnico fazem estágio. No ensino superior, o percentual chega a 9,2%.

Conforme o levantamento, o maior número de vagas oferecidas é para estudantes de administração (16,8%), direito (7,3%), comunicação social (6,2%), informática (5,2%), engenharias (5,1%) e pedagogia (4,2%).

Em 2016, a média geral da remuneração paga a um estagiário brasileiro ficou em R$ 965. Para quem está no ensino médio, R$ 606; no médio técnico, R$ 762; no superior, R$ 1,1 mil; e no superior tecnológico, R$ 998. Já a remuneração média total do trabalhador brasileiro em 2015 ficou em R$ 2,6 mil. A média de remuneração de quem tem ensino superior completo foi R$ 5,7 mil. Para quem tem ensino médio completo, a renda média chegou a R$ 1,9 mil e, para os que têm ensino fundamental completo, a R$ 1,6 mil.

Custo do diploma

Um dado mais recente do estudo mostrou que, no primeiro semestre deste ano, a média geral do valor das mensalidades das faculdades ficou em R$ 898. No curso de medicina, a mensalidade média foi R$ 6,2 mil; no de odontologia, R$2,1; no de arquitetura e urbanismo, R$ 1,2 mil; e no de engenharia, R$ 1,1 mil. Entre os cursos mais procurados, o que teve a menor média de mensalidade foi pedagogia: R$ 621.


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